A Prefeitura de Claraval (MG), através da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Microrregião de Piumhi (CINSC) e acompanhamento da Defesa Civil de Claraval, realizou na manhã desta quarta-feira (7) um mapeamento aéreo com drone para identificar focos do mosquito Aedes aegypti em regiões de alto risco. O inseto é transmissor de várias doenças, ente elas dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana.
Com base nos dados do último levantamento de Índices para Aedes Aegypti, o drone percorreu as áreas mais críticas da cidade com o objetivo de detectar criadouros em locais de difícil acesso. Com as imagens em alta resolução, as equipes de saúde poderão agir com precisão, orientar os moradores e eliminar os focos de forma mais eficiente.
Segundo Vanilda Mariano Silva, Agente de Combate a Endemias, o drone otimiza o combate ao mosquito, permitindo a identificação em tempo real de criadouros ocultos, redução de custos e respostas mais ágeis. “É uma estratégia assertiva para proteger a população”, disse Vanilda.
“Desde o início do ano, inúmeras ações vêm sendo realizadas para alertar a população e eliminar os focos em potencial do mosquito Aedes aegypti. A utilização do drone é mais uma medida de combate à dengue aprovada pelo prefeito José Reinaldo Cintra (Avante)”, destacou Ana Márcia Alves Gomes, secretária municipal de Saúde.
Em Claraval, 37 hectares foram mapeados com o auxílio da tecnologia (as áreas com maior número de focos). Esse é o limite máximo permitido pela Resolução SES-MG nº 9.035/2023, que regulamenta o projeto, instituído pela Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.366/2023. O material coletado foi enviado para o escritório da empresa Aero Engenharia, contratada pelo Governo do Estado, para realizar a captação das imagens por drone. A Secretaria de Saúde deve receber na próxima semana relatório completo dos locais com criadouros.